Sofala
Sofala já era conhecida há muitos séculos. No século X, al-Masudi,
um historiador-geógrafo árabe, descreve as terras de Sofala e da importância da mineração e comércio entre o Império dos Mwenemutapas e os árabes e indianos que ali se haviam estabelecido.
Nessa época, Sofala abrangia toda a costa centro e norte do actual Moçambique.
Quando os portugueses entraram em contacto com a África Meridional-Oriental (pelo Cabo da Boa Esperança), foram informados do comércio com Sofala:
grandes traficantes muçulmanos de Ormuz, de Adem e de outros lugares recebiam o ouro de outros mercadores muçulmanos que captavam o metal para com ele poderem obter os panos de algodão de Cambaia e outras peças vindas do mar Roxo ou de Guzarate.
Em 1505, com a Coroa portuguesa, numa mudança da política pacifista, decidida a impor no Índico o monopólio do comércio, sai de Lisboa a poderosa frota de Pero Arnaia destinada a construir aí uma feitoria - a bem, ou a mal.
A fortaleza era quadrada e cercada de muralhas com 25 palmos de altura;
nos quatro cantos tinha baluartes redondos;
na quadra da banda do mar erguia-se uma torre que ligava com a residência do capitão; no vão dessa torre havia uma grande cisterna na quadra da muralha para o lado interior era a casa destinada à feitoria.
A povoação dispersava-se pelo lado de fora.
A actual província de Sofala, no centro de Moçambique tem uma área de 68018 km2 e uma população de 1.289.390 habitantes (censo de 1997) e 1.582.000 mil habitantes projectados para 2004 de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.
A sua capital é a cidade de Beira a cerca de 1190 kms a norte da cidade de Maputo, capital de Moçambique .
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